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Jonathan Haidt, professor de ética na Universidade de Nova Iorque, está betnacional co uma missão. No seu emprego de tempo inteiro, 🍐 ele é professor na Escola de Negócios Stern da Universidade de Nova Iorque. No entanto, fora da academia, ele é 🍐 um orador cativante. Sua missão: alertar sobre os danos que as mídias sociais e a criação de filhos modernos estão 🍐 causando às nossas crianças. Seu livro mais recente, A Geração Ansiosa: Como o Grande Reaquifeamento da Infância Está Causando uma 🍐 Epidemia de Doenças Mentais, não tem medo de entrar betnacional co confronto. Foi, disse o New York Times, "erudito, envolvente, combativ, 🍐 cruzada", o que provavelmente explica por que esteve na lista de best-sellers de não-ficção do jornal por 14 semanas (agora 🍐 está betnacional co 2º lugar).

Haidt escreve sobre um "tidal wave" de aumentos betnacional co doenças mentais e angústia começando betnacional co volta de 🍐 2012. As jovens adolescentes são atingidas mais duramente, mas os meninos também estão betnacional co dor, assim como os adolescentes mais 🍐 velhos. Ele vê dois fatores que causaram isso. O primeiro é o declínio da infância baseada betnacional co jogos causado pela 🍐 sobre-ansiedade dos pais, que permite que as crianças tenham menos oportunidades de brincar sem supervisão e restringe seu movimento. Isso 🍐 se traduz betnacional co infâncias de baixo risco nas quais as crianças não têm a oportunidade de cometer erros e aprender 🍐 com elas. O segundo fator é a ubiquidade dos smartphones e as aplicativos de mídias sociais que prosperam neles. O 🍐 resultado é o "grande reaquifeamento da infância" do título do seu livro e uma epidemia de doenças mentais e angústia.

As prescrições de Haidt para esses males incluem banir smartphones das escolas, dar mais independência às crianças e sugerir 🍐 que os pais devem aprender com a visão perspicaz de Alison Gopnik de que eles devem pensar betnacional co si mesmos 🍐 como "jardineiros" (interessados betnacional co cultivação, crescimento e desenvolvimento) betnacional co vez de "carpinteiros" (procurando controlar, projetar e dar forma às suas 🍐 crianças).

As vendas maciças do livro sugerem que as pessoas têm prestado atenção, pelo menos à questão do controle do telefone. 🍐 As escolas estão começando a banir smartphones, por exemplo, e jovens toffs chegando ao Eton no próximo termo serão obrigados 🍐 a entregar seus iPhone 15 Pros e se contentar com um Nokia desajeitado que só pode fazer ligações e mensagens 🍐 de texto. E onde o Eton vai, outras instituições elegantes certamente seguirão. Não muitos acadêmicos americanos têm esse tipo de 🍐 impacto.

Mas aqui está o queima-cabeça: os pares acadêmicos de Prof. Haidt estão profundamente incrédulos betnacional co relação às evidências de que 🍐 as mídias sociais estão na raiz da epidemia de doenças mentais entre os adolescentes. Revisando seu livro na Nature, por 🍐 exemplo, Candice Odgers, uma especialista líder americana na relação das mídias sociais com a saúde mental dos adolescentes, escreveu: "A 🍐 sugestão repetida do livro de que as tecnologias digitais estão reconfigurando os cérebros de nossas crianças e causando uma epidemia 🍐 de doenças mentais não é apoiada pela ciência. Pior, a proposta audaz de que as mídias sociais são culpadas pode 🍐 distrair nós de responder efetivamente às causas reais da crise atual de saúde mental nos jovens".

Facebook sabia que 13% das meninas adolescentes britânicas disseram que seus pensamentos suicidas se tornaram mais frequentes depois de começarem 🍐 no Instagram.

As reclamações dos críticos de Haidt caem betnacional co duas categorias. A primeira é que muita da pesquisa betnacional co que 🍐 ele baseia seu caso é metodologicamente deficiente, no sentido de que não atende aos padrões da pesquisa científica normal sobre 🍐 fatores causais. Não é ciência normal, portanto. A segunda crítica é que o fenômeno que ele descreve pode ser o 🍐 que costumava ser chamado de problema de primeiro mundo – implicando que as meninas adolescentes de sociedades ricas, individualistas e 🍐 seculares que estão menos firmemente ligadas às comunidades locais estão contando para muita da crise. Essa crítica parece ser apoiada 🍐 por um estudo sobre o impacto da adoção do Facebook na bem-estar de quase um milhão de indivíduos de 2008 🍐 a 2024 betnacional co 72 países, que descobriu "nenhuma evidência sugerindo que a penetração global das mídias sociais está associada a 🍐 danos psicológicos generalizados".

Mas essas questões metodológicas são trivialmente diante dos problemas colossais colocados pelas mídias sociais. Depois de todo, você 🍐 não precisa ser um estatístico para saber que, por exemplo, o Instagram é tóxico para algumas – talvez muitas – 🍐 meninas adolescentes. Desde as revelações de Frances Haugen, sabemos que a própria Facebook sabia que 13% das meninas adolescentes britânicas 🍐 disseram que seus pensamentos suicidas se tornaram mais frequentes depois de começarem no Instagram. E os próprios pesquisadores da empresa 🍐 descobriram que 32% das meninas adolescentes disseram que quando se sentiam mal com seus corpos, o Instagram as fazia se 🍐 sentirem pior. Esses achados podem não atender aos padrões exigentes da melhor pesquisa científica, mas eles dizem o que você 🍐 precisa saber – que uma corporação que lucra explorando jovens de tal maneira é a face inaceitável do capitalismo digital.

Então, 🍐 talvez o que os críticos de Haidt devem lembrar seja que, como algum sábio observou uma vez, a ausência de 🍐 evidências não é evidência de ausência.

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